Montesclareou: maio 2011

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Distúrbio Mental

Nesta semana, dois títulos similares foram estampadas em vários jornais impressos e eletrônicos e vou transcrever aqui: “Aluno que teria matado professor em BH é inimputável, diz promotor” e “Assassino confesso de Glauco é considerado inimputável”. E inimputável é todo ser ou coisa que não pode ser responsabilizado. Em ambos os casos, tanto o assassino do professor, quanto o assassino confesso de Glauco, demostraram ter algum distúrbio ou doença mental.

Curiosamente, enquanto me preparava para escrever este artigo, li aqui no montesclaros.com um texto, um desabafo e ao mesmo tempo um pedido de auxilio de uma pessoa que se diz preocupada com o irmão que tem transtorno psiquiátrico. Pelo nome assinado, parece se tratar da primeira-dama de Montes Claros (mensagem 67619). Não sei se esse fato é realmente verídico e se foi escrito por ela mesmo. Caso seja, gostaria aqui de parabenizá-la pela atitude honrada e corajosa.

Mas o que fazer nestes casos? Como agir quando temos um parente ou somos nós mesmo que nos vemos nesta situação? De um lado temos a ciência materialista, que esmiúça a matéria em busca da psique (da alma, do espirito, da origem da vida) e de outro lado temos uma infinidade de charlatões, a se autopromoverem, a buscar seus sustentos mediante o sofrimento alheio. O que poucos conhecem é a ciência espiritualista.

E neste caso quem são as vítimas? O familiar que teve um parente morto pela pessoa com transtornos mentais? Ou a mãe ou o pai que vê seu filho indo parar numa cadeia ou até mesmo num manicômio psiquiátrico? E quem é o culpado? O que tem o transtorno e não soube se cuidar? A sua família? O profissional que não soube dar um tratamento adequado? Ou o governo? São dúvidas que já se arrastam por longas datas.

Que bom seria se os nossos profissionais da saúde, principalmente os que tratam dos transtornos nervosos, pudessem enxergar além da matéria organizada. Como bem intentou Luiz de Mattos (codificador do Racionalismo Cristão) em esclarecer no início do seculo XX o Dr. Austregésilo, psiquiatra e neurologista, autor da obra “A Cura dos Nervosos” e do qual suas elucidações propostas por este mestre da espiritualidade científica resultou no livro “Pela Verdade – A Ação do Espirito Sobre a Matéria”, livro este que se encontra disponível online, gratuitamente.

Muitas famílias em todo o mundo, sofrem por ter no meio deles alguém com algum transtorno psíquico. E não há distinções entre estas famílias. Porém a forma como encaram o problema pode fazer muita diferença no tratamento e também na obtenção da cura. Repetirei mais uma vez esta última parte de minha frase, para não parecer um equivoco: também na obtenção da cura.

E para finalizar gostaria de deixar uma frase, não só para os que sofrem ou tem alguém que sofre de distúrbio mental, mas também para nossos psicólogos, psiquiatras e profissionais da saúde que lidam com estes pacientes, esta frase é atribuída a Jesus e diz: “busque e encontraras”.

sábado, 7 de maio de 2011

Nossa Mãe.

Temos a informação de que no plano espiritual o ser escolhe a família na qual irá nascer. Sendo esta família portanto a responsável pelos primeiros cuidados, pelas primeiras lições de vida e educação. No plano material e mais especificamente no campo político, nós escolhemos quem irá nos governar. Portanto escolhemos quem nos governará diante dos percalços da vida, escolhemos quem cuidará dos nossos interesses, quem nos dará lições através de bons exemplos e quem cuidará da nossa boa educação e formação. Sim, em ambas situações as escolhas são nossas e são democráticas.

A mãe verdadeira quer o melhor para seus filhos e luta para dar o melhor alimento, a melhor educação, o conforto e o carinho de um lar a todos os seus filhos indistintamente. E quando um filho se transvia do caminho por ela estipulado? Muitas vezes sofre calada, por um sentimento de culpa e remorso e anda cabisbaixa de vergonha. Alguém conhece alguma mãe que diria palavras como “bem feito, mataram meu filho porque ele estava metido no trafico de drogas e já tinha várias passagens pela polícia”? Caso encontrem alguma, será um caso raro e que merecerá a atenção de psicólogos e psiquiatras.

No entanto a nossa mãe política ou nosso pai político, faz justamente o contrário daquilo que esperamos deles. Não dá atenção, não dá amparo, não dá exemplos e quando morre um de seus filhos vítima do tráfico, sai gritando aos quatro cantos que seu filho era traficante e que tinha várias passagens pela policia. A nossa mãe está doente e precisa de tratamento. Não consegue ver que tem que lutar pelo direito à vida e não propagar a morte. A nossa mãe está surda e não consegue ou não é capaz de ouvir o choro eloquente de seus filhos.

Na atual situação a que chegamos, meus queridos irmãos montesclarenses, posso dizer sem a menor sombra de dúvida que somos filhos órfãos, devido a incapacidade de nossa mãe de agir, de ouvir, de tomar conta de nós e de tomar decisões acertadamente. Mas podemos escolher uma nova mãe para tomar conta de nós e neste caso a adoção parece ser o melhor caminho. E quanto às mães verdadeiras, que elas continuem exercendo maravilhosamente bem o papel grandioso que a elas cabem. E que não percam as esperanças, porque dias melhores virão. Parabéns pelo seu dia queridas mães!